sexta-feira, 11 de setembro de 2009

continuação do capitulo I

O poi passa na frente dele formando um fountain com os pes fincados no chão. Para a esquerda abrindo a wave seguido de flowers! Agradece e para. Agradece a um banco vazio na praça. Queria que as pessoas tivessem visto aquilo! Até ele estava estupefato. Mas com a praça vazia Pedro ficava triste. E assim continuava mais uma noite triste noite ao aspirante à palhaçaria, teatro, música, poesia...
Pedro não conseguia enxergar outra coisa nele. Além de entreter se não alguem, pelo menos a ele mesmo. Um artista ele seria!
- Maior coisa de vagabundo! - ele ouvia! A crise deste rapaz era querer algo contrario aos que os pais queriam.
- E isso tem futuro?
"E isso tem futuro?" Como alguem podia perguntar isso? Desde que o homem existe, existe Arte. Como isso não poderia ter futuro? Pedro pensou, respondeu ao pai:
- Deve ter ná, pai... senão as pessoas não escolheriam isso!
Irritado partiu para uma Jam Session... um dos poucos que tratavam de liberdade pela raiz, Pedro não imaginava como seria sua noite. Foi levado pelos seus instintos e terminou bebado ao escrever tais palavras.
Era nesses momentos que Pedro fazia o que mais gostava: pensar com ele mesmo! Terminar suas madrugadas, o começo do dia, bêbado, em um estado de consciência diferente dos padrões sociais faz de Pedro um dos últimos da sua geração, fim da década de 80...
A contracultura circula em seu ser... um modo de responder aos seus impulsos em equilibrio ao que pensa. Pois a alegria de levar Arte na alma das pessoas, mesmo com as privações normais a quem escolhe esta carreira, mesmo que por condições adversas, era inenarrável. Ele persegue seu sonho no tempo em que resta alcançá-lo. E nem que custe todo o tempo do mundo não vai parar até realizá-lo
Um novo amanhecer estava por vir. Nada mudou. Apenas uma boa música era suficiente para manter o clima perfeito. O amor por tudo e por todos serem como são. Falta sim, melhorias no mundo que Pedro enxerga. Mais os sonhos ainda ocupa a sua mente mais do que a consciência dos outros.
Para a delicadeza existir em plenitude era só ser. Manter seu estado com a mente aberta para novas percepções. Tantos sabores e sensações que podem ser descorbetos ainda é pouco para Pedro. Uma necessidade incoerente de expandir suas percepções a nivel mais elevado. Naturalmente. Sem alterar a ordem das coisas.
Já não se importava com a barba por crescer. Pensava no amor que vem para esquecer o amor que passou. Mesmo não sendo tão fácil assim. Sentia uma necessidade de exílio. A sua idéia era isolar-se em lugar diferente, inabitado.
Não tem certeza as consequencias de sua decisão, mas tem certeza de uma coisa, que no mínimo, Pedro aprenderá bastante!

05 /09/2009
05:35 am

Nenhum comentário:

Postar um comentário