domingo, 29 de março de 2009

Paro em nuvens frias
Sem um copo, sem um cigarro.
Mendigando ou estuprando um abraço.

Procuro em noites longas,
Mudas, caóticas e estáticas
Algo que me traga insônia
Algo que me dê emoção.C

aminho em dias firmes
E isso é intransitivo...

(sem título)

O que é que eu vou fazer com tanta saudade?
Transformo-a em poesia
Na agonia do dia a dia
Da vivência nesta cidade

O que é que eu vou fazer com tanta paixão?
Transformo-a em carinho
Na tristeza do meu coração
Quando não te vejo em meu caminho

Trago-te em minha mente
Por todas as horas do dia
Regando a semente
Da nossa alegria...

17:31

segunda-feira, 23 de março de 2009

Mas uma poesia feita para ti

Cativou-me sem perguntar
Tomou conta do meu coração
Me invadiu o teu olhar
E me deixou em tua mão

Assim quase sem querer
Me conquistou o seu amor
Não tem por que nem que
Você é minha Flor

A tua mão tão pequena de dedos finos eu desejo em meus cabelos agora
Preciso do teu colo, do teu afago que tanto me alegra
Outrora
Em tempos de solidão, noites insones e enfermas me desespera

O teu pescoço quero cheirar...
O cheiro do teu cangote me nostalgia
Me da vontade de te beijar, te amar
O que me enche de alegria

Os teus cabelos quero afagar
De tão loiros que parece ser próprio Sol
De tão finos que parece seda
De tão belos parece pertencer a uma princesa

Preciso te ter em meu colo
E encostar no teu peito
Para melhor te beijar, melhor te amar
E depois leva-la para o meu leito.

Quero amar com todo o carinho
Aquele amor de apaixonados
Aquele amor bem devagarinho
E com os olhinhos fechados

Quero amar com sentimento
Aquele amor concreto
Aquele amor sem impedimentos
Com os olhos abertos

Quero que me faças feliz
Com carícias infinitas
Quero beijar-lhe o nariz
E depois dormir de conchinha
23/03/2009

23:12

Assim que ele é!

Todo palhaço um dia (ou todos) passa por uma situação desagradavél. A falta de delicadeza e bondade parece esta cotada a conta gotas.
E o palhaço está fadado a expandir essa dose de delicadeza e bondade com suas trapalhadas inopinadas. Seja sendo ignorado, passado a perna, caindo, levando tortas na cara ou levando chutes no traseiro.
É incrivel como traz alegria a visão de um palhaço passando por situações incomuns e constragedoras para a maioria das pessoas. Constrangedora aos olhos normais. Mas para o palhaço é a própria expansão da pureza no mundo gótico poluído.
É assim que ele é!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Sou o poeta da geração de refrigerantes e cervejas. Sou o que necessita de vicíos para escrever por que preciso de alguma droga que acalme meus sentimentos. Ainda não aprendi a viver nesse mundo, não me acostumei com a tecnologia e com todos esses fios e chips que tornam mecanizados esses laços sentimentais que tenho com meu lado animal.
Sou o poeta da geração perdida que sem a cultura hipie ou um movimento estudantil com causa, é compelido a pensar no que fazer de sua vida.
Sou o poeta que não sabe para onde vai. Uma folha jogada ao vento e onde cair será o local de decompor-se. Sou o poeta não lirico de palavras subjetivas num mundo subjetivo. Tenho apenas a minha liberdade de expressão. Mais nada.