sábado, 26 de dezembro de 2009

Cheirinho de flor

Quando o amor acontece
Ele tenta não deixar rastros
e vestígios de algum por quê.
E ele também não desaparece
Sem que haja motivos - vários
Para desaparecer.

Nenhuma fronteira é razão
De ele apagar-se em brasa
Estará em meu coração -
Desde a semana passada -
Até os mais longíquos dias

Necessita de sua presença
Mesmo em espírito
É viciado em sua essencia
E deseja-te assim mesmo:
Aflito.

É o tempo todo carinho
É o toque suave sem pudor
Quer a todo momento distribuir beijinhos
E sentir o teu cheirinho de flor.
Acho que não sei o quanto posso.
Não sou de testar até quando suporto.
Tenho que deixar, espairecer,
Já que não consigo esquecer.

Quando seguir em frente é só o que resta.
Atrás, não dá, um projétil apontado para sua testa.
E a possibilidade de tudo mudar amanhã

Acho que carrego um falso sorriso
Não sou de ficar triste comigo
Mas hoje espero pela nova manhã

A noite vai ser longa e solitária
E mais uma companhia tarda
Mais uma dose de alegria esvaece

Mais uma lágrima derramada
Uma batida desperdiçada
E tudo assim permanace...

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Quando nada pareceria mudar, inopinadamente uma ligação muda tudo em sua vida. Um amigo, Derico, o chama para fazer uma viagem a Natal RN. A idéia era fazer malabares de fogo por lá. Nesta viagem surge o convite para entrar na Malabares Mágicos. Com menos de um ano e meio de poi Pedro tinha adquirido muitos conhecimentos nessa modalidade. Com 5 meses de bolinhas também está muito adiantado para alguém com tão pouco tempo. A sua estréia na Malabares Mágicos no último Encontro de Malabares do ano também foi surpreendente para ele a ponto de aprendizado com o público. Nem tudo estava tão perdido assim. Talvez fosse o momento de não enxergar os deslizes como tempestades. Nas mudanças que a vida direciona sempre há uma saída que a própria mudança propicia. Basta observar com calma. Em sua casa as coisas não estão tão bem assim.
Contas apertadas forçavam Pedro a ter que buscar um trabalho "de verdade". E talvez não possuisse mais tanto tempo para poder dedicar-se no que ele busca se tornar. O difícil contraste de quem busca a Arte e faz Arte com o que ganha. Sonhando um dia, viver pela Arte.
Em contrapartida, uma linda garota ganhou o coração deste poeta. Dando-lhe novamente inspiração. Ainda não a conhece pessoalmente. Mas passa tempos e tempos pensando em como será o rosto dela. Afagar-lhe os cabelos e entregar todo esse amor guardado. Será que pode mesmo duas pessoas se conhecerem e já sentirem-se parte um do outro?
Após algum tempo, finalmente Ingrid e Pedro se conhecem. Ela,tímida, quase não o encarava. Mas também não o evitava. Ele a encarava como se fosse a única pessoa no ambiente. Estava fascinado pela pessoa que prostava em sua frente que não percebia mais nada. E como foi para Pedro tão mágico aquele abraço. Ingrid também se envolvia em seus carinhos e compartilhavam a mais bela cumplicidade que alguém poderia ver. A leveza e suavidade do toque, os olhares fixos e os abraços apertados. Pedro se envolvia sem medo e pudor. Gosta realmente de Ingrid. E todos os dias se corroe por não poder tê-la todos os dias ao seu lado. Embora não queira prendê-la a ele. Ingrid passará na Ufba e uma nova comecerá para ela. Muitas pessoas entrarão em sua vida e sua nova rotina será seu novo mundo. Pedro tem uma vida meio estagnada. Treinos diários, leituras e escritas. Uma vida chata. Não há movimento e fluxo contínuo de pessoas. Apenas o nascer e o pôr do Sol marcando tempo. A experiência o fez entender que quanto mais natural seja o momento mais continuo o fluxo e a energia se movem. Gerando o que chamam de plenitude. E é isso que este casal representa. Plenitude é o que sentem quando estão juntos. E quando não há Ingrid ao seu lado parece que ele pode sentir a prensença dela pensando nele. As mãos dela parece que sempre está colada na dele. O seu coração sente um aperto de saudade. Mas também alegra-se com isso. E assim eles se completam.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

"Você não é daqui não, né? pois saiba que de onde você veio um menino gosta muito de você." Pedro decidiu ir atrás dela. Iria até a sua cidade para passar um dia com ela. Conversar novamente depois de 3 anos passados sem enxerga-la. Falaria das longas cartas. Nunca enviadas. Falaria dos dias e noites que passava com ela invadindo sua mente. E se ela estivesse com alguem? E se uma outra pessoa já tinha entrado em sua vida. Resolveu conversar com ela primeiro. A internet pode nos ajudar a conseguir algumas coisas que precisamos para a vida real.
Sua surpresa em vê-la dizer que estava mais fria. Que ele mesmo poderia se decepcionar com a mudança que ocorrera nela. Estava mais preocupada com seus estudos e não teria tempo para relacionamentos. Então estava decidido. Não iria também atrás dela. O amor que um dia sentiram nada mais era do que lembranças a serem esquecidas. Suas cartas só lhe valeram para desenvolver a escrita e um conceito de amor que ele não encontrava na vida real. Recentemente uma índia disse a Pedro: "Você só terá um amor na vida. E esse amor que você terá é fruto de uma outra vida."
No fundo Pedro se entristecia com as palavras pronunciadas por aquela mulher de cabelos lisos e grisalhos. Se o amor dele ainda não chegou ainda há muito o que mudar nele para estar realmente condicionado a tratar esse amor como deve. Quem sonhará junto com ele nas noites embaixo das cobertas sob o barulho do ventilador? Sonhar juntos para juntos aprenderem e agirem com amor. Verdadeiro.
Que caminha ao carinho. Ao ciúme que guardamos e achamos bonito o sentimento sem culpa. Um jeito especial que os olhos fecham. Que os cabelos emaranham nos dedos emquanto dorme em seu colo. Até que apareça açguém digna de trocar sorrisos e de ter todo o amor que tem para oferecer Pedro dorme e tenta sonhar mais uma noite. Porém como todas as suas noites, não consegue lembrar-se do seu sonho. Numa noite de terça-feira tomou um susto. Todos os contatos do msn tinham sido apagados.Alguém, sem querer, lhe deu a luz que precisava. Iria pôs as pessoas em um funil. Avisaria as pessoas sobre o acontecimento mais aprveitaria para excluir da vida as pessoasque não lhe interessa mais.
Acabou achando muito bom o que aconteceu. Pedro não podia estar mais feliz. Iria para Feira de Santana aprender mais ainda sobre interação circense. Ótimas oportunidades apareciam para a realização de seu desejo, e por isso, levanta as mãos aos céus e agradece. Já chegando perto de Novembro, ao voltar de Feira de Santana... uma experiência para lá de desagradável baseada na exploração do trabalho circense, Pedro tinha muito o que pensar. Como iria conseguir sustentar-se por 3 meses no capão? Ao comprar os itens de camping para sua viagem sobrou-lhe 500 reais e ainda faltava comprar uma mochila de 90 litros. Não poderia viajar com uma de 45 litros. E como não iria mais ver Sophia decidiu guardar o dinheiro para viajar no reveillon.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Pedro chega bem perto de Bruno num local onde tem várias pessoas:
- Vem cá Bruno, tá rolando uma história em que você anda espalhando que eu sou corno. É verdade isso?
A atitude dele, lógico, foi negar. Bruno não foi homem o suficiente para assumir seu erro. Preferiu esconder e Pedro procurou briga por isso. Embora na verdade pensa que se fosse se pre-ocupar com qualquer otário que aparecer em sua vida não fará mais nada além disso.
A menina que Pedro queria ficar acenava para ele no momento que Bruno pediu para rever suas fontes. A menina disse a verdade e Pedro foi muito bonzinho com o mentiroso, deu dois tapas no peito dele e disse:
- E aí, mermão? Como é que a gente vai resolver isso agora?
Empurrou Bruno enquanto berrava as mesmas palavras enquanto esbarrava na namorada. Uma onda de raiva apossava Pedro. Embora a piedade de só ter dado um empurrãozinho para alguém que merecia um soco.
Mas seria fácil demais!
Apesar de merecer ficou só nisso. Pedro sentia que não fizera bem a sua parte. Para alguém que teve a ousadia de inventar que ele era corno e Roberta puta? Ninguém falava isso na vera e sairia impune.
Mariana entrou na frente separando os dois e afirmando pensar que esta brincava ao perguntar a verdade para ela. Sabia que ela estava mentindo e contestou esse e outros argumentos. Na hora já bastou para Pedro. Resolveu tudo e ficou um clima pesado. Analisou:
"Estou fazendo isso para defender a honra de uma pessoa que não me ama? É paixão adolescente que Roberta sentia por mim."
Resolveu não se meter mais nisso nem em outra coisa que esteja relacionado a Roberta. E que fosse melhor Bruno nem falar nada para ele. Não gosta dele e prefere deixar manter isso às claras.
Sophia apareceu em sua mente como uma estrela brilhante que surge num céu negro e traz calma. Um amor verdadeiro que nunca apagou. Que já passou por tantas provas para ganhar a confiança de Sophia ser o seu amor. Pedro sempre quis contar uma coisa para ela. Uma coisa que ela não sabia ser do conhecimento dele. Pedro sabe que um dia uma cigana disse a ela:

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ainda não chegou o dia especial em que Pedro deixaria sua cidade natal. Precisava expandir seus horizontes, extasiava com tanta magia e luz acontecendo a sua volta, se divertia com inumeras histórias que ele poderia criar, inumeras pessoas a conhecer, experiências a adquirir e truques a aprender. Por que escolher outra coisa com todo o leque de oportunidades que tinha em seu próprio desejo?
Haveria de ser o que quer. Ninguém lhe tiraria esse direito.
Estava disposto a realizar seu sonho. Pedro só não estava certo de uma coisa: como fazer a garota que atualmente habita seus sonhos voltar para ele? Foi obrigado a terminar pelo mesmo motivo que ainda não está estudando arte na faculdade. E agora todos os dias ele relembra o beijo doce, a mão macia e o colo aconchegante que ela tinha.
O amor é traduzido pela distância que os separa. O sorriso suave e o arfar outrora extasiante reduzido a lembranças que lhe trazem amargura. Antes um abraço que fazia seu coração palpitar aceleradamente e hoje este mesmo abraço não dura mais do que dois segundos. Nem o colar Roberta usava mais. Deve estar esquecido em uma gaveta ou ido para o lixo. A mãe dela deve pensar que ele é um vagabundo oportunista e mesmo assim pensa em Roberta todos os dias. Sempre na hora de dormir.
Passa horas pensando nela e quando percebe o dia já está amanhecendo... ironia do destino? ele mesmo a chamava de "raio de sol". Acariciava as sombrancelhas como quem dizia "eu te amo", apertava suas orelhas enquanto observava seus olhos fechados e a cabeça de Roberta encostada em seu peito. Esfregava as pontas dos dedos na nuca de Roberta, ela acariciava sua barba e apertava contra o peito dele como quem falava: "não me deixe nunca"!
Alguns acham isso bonitinho enquanto outros acham piegas e antiquado. Pedro não tem opinião. Apenas sente calado e prepara-se para um exílio. Ele sabe que é questão de tempo para este amor se transformar numa bela amizade. E sabe que o carinho que teve por Roberta será dado a um outro alguém que lhe interessar. Mas só ele sabe o que seria capaz por mais um abraço forte e demorado, com o corpo colado e as buchechas se encontrando dos respectivos lados esquerdos de modo que os corações de um ficaria próximo ao coração do outro. Com certeza era a emoção que Pedro mais desejava no momento.
Olha para o céu negro como quem procura uma resposta de Deus. Nos desenhos formados pelas nuvens vê um pássaro com as asas abertas. Crê que este é o sinal necessario para que arrisque tudo e se jogue no abismo.
Como poderia culpar Roberta se nada do que ele prometera ele podia cumprir de imediato? E parando para pensar não era isso que Pedro queria para ela. O amor que sentia por Roberta era imenso a ponto de preferir vê-la longe dela ao invés de ver ela sofrer com ele. Pedro preferia sua solidão triste e desapegada. Era de sua natureza seus momentos de solidão. Embora nem sempre ele foi triste assim.
Já houve épocas mais alegres e menos adversas para Pedro. E não poderia deixar Roberta participar disso. Deveria protege-la dele mesmo. Por isso para Pedro amar é sinônimo de algo triste. Tristeza é sinônimo de coragem. A coragem de se largar no abismo para então voltar com uma bagagem carregada de sabedoria. Ele sabe que isso não é para todo mundo. Mas se encaixa perfeitamente no perfil dele.
E como se não bastasse tudo isto, os própios conflitos internos e os próprios problemas externos, ainda aparecem pessoas que, sem razão aparente, querem prejudicar Pedro. Um deles, Bruno, um garoto otário que mora na cidade de Salvador teve a pretensão de dizer as pessoas que ficou com Roberta na época do namoro deles. Coisa que ela jura que não aconteceu. O que mais irritava não era a mentira que Bruno inventou com medo de perder sua popularidade para alguem que ele sabia ser um cativante nato. Todos que o conheciam gostavam dele como ele era. Esse era o medo de Bruno.
O fato era: Pedro poderia ser ou não corno. Mas isso não importava mais. Ele não tinha mais nenhum vínculo com Roberta portanto isso seria problema dela e não dele. Mas o fato da covardia de Bruno em não assumir seus erros como um homem... era um menino!!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

continuação do capitulo I

O poi passa na frente dele formando um fountain com os pes fincados no chão. Para a esquerda abrindo a wave seguido de flowers! Agradece e para. Agradece a um banco vazio na praça. Queria que as pessoas tivessem visto aquilo! Até ele estava estupefato. Mas com a praça vazia Pedro ficava triste. E assim continuava mais uma noite triste noite ao aspirante à palhaçaria, teatro, música, poesia...
Pedro não conseguia enxergar outra coisa nele. Além de entreter se não alguem, pelo menos a ele mesmo. Um artista ele seria!
- Maior coisa de vagabundo! - ele ouvia! A crise deste rapaz era querer algo contrario aos que os pais queriam.
- E isso tem futuro?
"E isso tem futuro?" Como alguem podia perguntar isso? Desde que o homem existe, existe Arte. Como isso não poderia ter futuro? Pedro pensou, respondeu ao pai:
- Deve ter ná, pai... senão as pessoas não escolheriam isso!
Irritado partiu para uma Jam Session... um dos poucos que tratavam de liberdade pela raiz, Pedro não imaginava como seria sua noite. Foi levado pelos seus instintos e terminou bebado ao escrever tais palavras.
Era nesses momentos que Pedro fazia o que mais gostava: pensar com ele mesmo! Terminar suas madrugadas, o começo do dia, bêbado, em um estado de consciência diferente dos padrões sociais faz de Pedro um dos últimos da sua geração, fim da década de 80...
A contracultura circula em seu ser... um modo de responder aos seus impulsos em equilibrio ao que pensa. Pois a alegria de levar Arte na alma das pessoas, mesmo com as privações normais a quem escolhe esta carreira, mesmo que por condições adversas, era inenarrável. Ele persegue seu sonho no tempo em que resta alcançá-lo. E nem que custe todo o tempo do mundo não vai parar até realizá-lo
Um novo amanhecer estava por vir. Nada mudou. Apenas uma boa música era suficiente para manter o clima perfeito. O amor por tudo e por todos serem como são. Falta sim, melhorias no mundo que Pedro enxerga. Mais os sonhos ainda ocupa a sua mente mais do que a consciência dos outros.
Para a delicadeza existir em plenitude era só ser. Manter seu estado com a mente aberta para novas percepções. Tantos sabores e sensações que podem ser descorbetos ainda é pouco para Pedro. Uma necessidade incoerente de expandir suas percepções a nivel mais elevado. Naturalmente. Sem alterar a ordem das coisas.
Já não se importava com a barba por crescer. Pensava no amor que vem para esquecer o amor que passou. Mesmo não sendo tão fácil assim. Sentia uma necessidade de exílio. A sua idéia era isolar-se em lugar diferente, inabitado.
Não tem certeza as consequencias de sua decisão, mas tem certeza de uma coisa, que no mínimo, Pedro aprenderá bastante!

05 /09/2009
05:35 am

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Capitulo I

Começo o ínicio do livro Poesia de fim de semana! a todos que estiverem a fim de acompanhar o livro aqui está a primeira parte deste projeto que há muito tempo está sendo idealizado:


Capitulo I

Nas primeiras horas de uma quinta feira um jovem rapaz, um dos úlitmos da geração composta pelo final da década de 80, enxerga as poucas estrelas na ordenada madrugada urbana. Silêncio. O silêncio acalmava Pedro Alves. Solidão. Era a hora para Pedro estar no seu casulo. Analizava sua vida de um ângulo mais maduro. Já não chorava pelos objetivos não alcançados e sim sentia-se corajoso pelos sonhos a realizar.

Pedro que até pouco tempo atrás sentia-se desmotivado pelos tombos que a vida lhe deste agora sentia-se forte por não ter nada a temer. Era medo que ele sentia. Era o medo de que os sonhos não se tornariam reais. Isso paralizava qualquer ação que fosse possível carregar.

Como é fácil levantar um graveto. Percebeu que o tempo é um veículo que deve ser usado a favor... contra jamais.
03/09/2009 1:15 am

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Coisas acontecem

Tem dias tão complexos
Que não nos cabe buscar nexos
Ou teoremas que expliquem
fatos ocorridos.

Ocorrerão por que assim tiveram que ser.

Tem sentimentos que nos invadem
Sem qualquer razão existente
Ou mixto que os separem
de uma loucura aparente.

Isso por que assim foi sentido.

Sentido esse que transcede a explicação logica
E passa ao coração sem imagem transitoria
Pode não ser compreendido
Não pode estar compelido
a se resguardar.

E assim foi.

domingo, 29 de março de 2009

Paro em nuvens frias
Sem um copo, sem um cigarro.
Mendigando ou estuprando um abraço.

Procuro em noites longas,
Mudas, caóticas e estáticas
Algo que me traga insônia
Algo que me dê emoção.C

aminho em dias firmes
E isso é intransitivo...

(sem título)

O que é que eu vou fazer com tanta saudade?
Transformo-a em poesia
Na agonia do dia a dia
Da vivência nesta cidade

O que é que eu vou fazer com tanta paixão?
Transformo-a em carinho
Na tristeza do meu coração
Quando não te vejo em meu caminho

Trago-te em minha mente
Por todas as horas do dia
Regando a semente
Da nossa alegria...

17:31

segunda-feira, 23 de março de 2009

Mas uma poesia feita para ti

Cativou-me sem perguntar
Tomou conta do meu coração
Me invadiu o teu olhar
E me deixou em tua mão

Assim quase sem querer
Me conquistou o seu amor
Não tem por que nem que
Você é minha Flor

A tua mão tão pequena de dedos finos eu desejo em meus cabelos agora
Preciso do teu colo, do teu afago que tanto me alegra
Outrora
Em tempos de solidão, noites insones e enfermas me desespera

O teu pescoço quero cheirar...
O cheiro do teu cangote me nostalgia
Me da vontade de te beijar, te amar
O que me enche de alegria

Os teus cabelos quero afagar
De tão loiros que parece ser próprio Sol
De tão finos que parece seda
De tão belos parece pertencer a uma princesa

Preciso te ter em meu colo
E encostar no teu peito
Para melhor te beijar, melhor te amar
E depois leva-la para o meu leito.

Quero amar com todo o carinho
Aquele amor de apaixonados
Aquele amor bem devagarinho
E com os olhinhos fechados

Quero amar com sentimento
Aquele amor concreto
Aquele amor sem impedimentos
Com os olhos abertos

Quero que me faças feliz
Com carícias infinitas
Quero beijar-lhe o nariz
E depois dormir de conchinha
23/03/2009

23:12

Assim que ele é!

Todo palhaço um dia (ou todos) passa por uma situação desagradavél. A falta de delicadeza e bondade parece esta cotada a conta gotas.
E o palhaço está fadado a expandir essa dose de delicadeza e bondade com suas trapalhadas inopinadas. Seja sendo ignorado, passado a perna, caindo, levando tortas na cara ou levando chutes no traseiro.
É incrivel como traz alegria a visão de um palhaço passando por situações incomuns e constragedoras para a maioria das pessoas. Constrangedora aos olhos normais. Mas para o palhaço é a própria expansão da pureza no mundo gótico poluído.
É assim que ele é!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Sou o poeta da geração de refrigerantes e cervejas. Sou o que necessita de vicíos para escrever por que preciso de alguma droga que acalme meus sentimentos. Ainda não aprendi a viver nesse mundo, não me acostumei com a tecnologia e com todos esses fios e chips que tornam mecanizados esses laços sentimentais que tenho com meu lado animal.
Sou o poeta da geração perdida que sem a cultura hipie ou um movimento estudantil com causa, é compelido a pensar no que fazer de sua vida.
Sou o poeta que não sabe para onde vai. Uma folha jogada ao vento e onde cair será o local de decompor-se. Sou o poeta não lirico de palavras subjetivas num mundo subjetivo. Tenho apenas a minha liberdade de expressão. Mais nada.